sábado, 31 de março de 2012

Sintomas, Causas e Tratamento da Disbiose

Sintomas:
Flatulência, alteração do ritmo normal intestinal, distensão abdominal e a hipovitaminose (porque a flora intestinal sintetiza vitaminas, principalmente as do grupo B).
Existe uma relação entre a permeabilidade da membrana da mucosa intestinal e a flora intestinal normal. Portanto, quando estamos diante de um quadro de flora intestinal anormal, teremos uma inadequada quebra de peptídeos e reabsorção de toxinas do lúmen intestinal. Estas toxinas caem na circulação portal e podem produzir efeitos farmacológicos, “efeito exorfina”, dando quadro de letargia observado nos casos de múltipla sensibilidade a alimentos.
Este fenômeno pode produzir uma grande quantidade de patologias, que vão de depressão a artrite reumatóide. É importante entender que a presença no cólon de fezes putrefativas, gerando placas duras e aderentes a mucosa intestinal, libera toxinas para todo o organismo. Estas toxinas podem ser alimentadas pela pele, onde teremos quadro de urticária e acne, ou para as articulações, gerando quadros de inflamação e até mesmo lesões articulares como a artrite reumatóide.

Causas:
Uso indiscriminado de antibióticos
Uso indiscriminado de antiinflamatórios hormonais e não hormonais
Alergias alimentares
Abuso de laxantes
Nutrição pobre, com consumo excessivo de alimentos processados em detrimento aos alimentos crus
Excessiva exposição a toxinas ambientais
Doenças consuptivas (câncer e Aids)
Disfunções hepatopancreáticas
Alteração de pH gastrintestinal
Stress
Diverticulose

O Diagnóstico da Disbiose se dá pelas seguintes considerações:
História de constipação crônica, flatulência e distensão abdominal
Sintomas associados como fadiga, depressão ou mudanças de humor estão freqüentemente presentes camuflando a doença intestinal como causa
Culturas bacterianas fecais
Exame clínico revela abdômen hipertimpânico e dor à apalpação particularmente do cólon descendente
Avaliação pela eletroacupuntura de Voll, onde o índice de quebra nos pontos de medição do intestino grosso, intestino delgado, fígado, pâncreas e baço são importantes nesta patologia, proporcionando principalmente nos pontos do intestino grosso e delgado a possibilidade de diagnosticar o agente patológico da disbiose.
Teste pelo Vegatest, EIS ou Moraterapia.
Tratamento

1- Dieta
- Evitar: carnes vermelhas, leite de vaca e derivados, leite de cabra, ovos, soja, açúcar branco e alimentos processados.
- Consumir: grande quantidade de vegetais, particularmente cenoura crua, couve-flor, repolho, cebola, alho e alho-poró, além de frutas, grãos, castanhas e outros legumes
2- Probióticos (Lactobacillus)
3- Prebióticos (inulina e FOS)
4- Lavagens colônicas (hidrocolonterapia) nos casos mais graves
O stress psíquico deve ser identificado e tratado adequadamente.


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